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Uma carta!

por Bruno Ferreira, em 17.02.10

Não sei se é de o Dia dos Namorados ainda estar "fresco", mas nestes ultimos tempos ando muito virado para o amor e essas coisas, mas vamos lá deixar isso de lado. Hoje trago-vos aqui uma carta que me foi escrita no ano de 2009, por uma amiga minha, aliás uma grande amiga minha. Vocês devem saber como é, quando sentimos que existe aquela pessoa em que podemos confiar, e contar tudo, pronto, mas eu não vou estar aqui a contar nada da minha relação com ela, nem nada do género, só vos venho mostrar a carta, que vale muito mais que eu estar aqui a falar.

 

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Sem título!

por Bruno Ferreira, em 16.02.10

 

Está tudo pronto? Espero que estejam porque vou aqui contar uma história. Não, não vou nada, porque assim teria que escrever muito e não me está apetecer nada disso. Muito bem, eu queria vir aqui contar a história de talvez o único amor da minha vida, sim eu sei, que lamechas, mas a nossa vida também tem disto. Mas para contar essa tal história, teria que começar por algum lado, mas o problema é esse, eu não sei por onde começar. Agora vocês diziam “Começa pelo inicio”, mas o problema é que o inicio, foi algum tempo, antes de escrever estas tantas palavras. E que tal começar por “Era uma vez”, não, porque foram sete ou oito vezes, não me lembro muito bem, o que interessa é que foram mais de cinco, que namorei com esta rapariga de cabelos loiros, e de olhos verdes, de nome Inês. Desenganem-se, que não vou falar da Inês de Castro, vou sim falar da minha relação de anos com esta humana que parece ter roubado o meu coração durante muito tempo. Pronto, vamos lá ao que interessa. E se me permitem vou recuar no tempo uns setes anos atrás.

 

Decorria o ano de 2004 ou 2005, como podem ver a minha memória não é muito boa. Quando, naquela altura, andava na catequese, como a maior parte de vós. Quando num Sábado, normal como tantos outros, uma outra turma de catequese, juntou-se á minha, para termos uma aula todos juntos, quando vejo uma rapariga a sentar-se atrás de mim, parecia que era uma sereia acabada de sair do mar, era a rapariga que me chamava mais atenção naquele sala, e como miúdo que era, vocês sabem, senti logo á primeira vista, que viria a desenvolver laços de amor com a tal rapariga, e sabia isso porque o meu coração dava sinal ao bater mais depressa que um Ferrari, parece que ainda o sinto, quase a sair-me pela boca e o seu barulho “ Pum Pum Pum Pum”. Isto tudo aconteceu quando se dava a minha entrada para o 5º ano de escolaridade. Um ano passou, e os meus olhos só tinham o prazer de a ver de longe a longe, porque ela não andava na minha escola, e a única hipótese de a ver, era aos Sábados, e mesmo assim não era sempre. Pois bem, como disse, um ano avançou, e segui para o 6º ano, e para grande surpresa minha, a minha deusa, naquela altura, viria a vir para a minha escola, ainda me lembro do nosso primeiro encontro. A jogar futebol, e do nada, ela manda a bola contra mim, sem razão nenhuma, eu logo ali, vi que era para meter conversa comigo (convencido eu sei). Depois com alguma vergonha, e acreditem, uma grande vergonha, trocávamos mensagens, papeis, atrás de outros intermediários, mas um dia, não sei se fui a pedir, ou ela a pedir-me a mim, não interessa, mas começamos a namorar pela primeira vez.

 

Andamos uma semana, sem exagero, e já éramos namorados, mas tínhamos vergonha, e não dirigíamos a palavra um ao outro, nem sequer, nos olhávamos. Vá, sejam compreensivos, éramos de tenra idade, nem sabíamos o que era bem “namorar”, mas lá nos fomos arranjando. Claro que não sei se foi da primeira vez que namoramos, que demos o nosso primeiro beijo, no meio de tantos, perdi a conta, mas vamos avançar. Trocamos bilhetes, a vergonha foi passando, e o nosso amor foi aumentando. Sei que a desiludi muitas vezes, e ela a mim, mas foi isso que levou-nos, a namorar tantas vezes, mas o que importava, era que eu gostava dela, e ela de mim. Outro papel fundamental na nossa relação foi, termos nos encontrado na mesma turma de catequese, onde ás contas disto, fomos a um retiro juntos (para quem não sabe, é um fim-de-semana fora, só jovens) e foi desse retiro, que surgiu mais um namoro entre nós. Muito jovens, ficávamos lado a lado, perante as aulas de catequese, e até na missa, juntos fomos para um coro, e juntos permanecemos até hoje. Mas já lá vamos. Como vos disse, namoramos muitas vezes, mas na minha passagem do sétimo para o oitavo ano, houve uma distância entre nós. Creio que ambos já estávamos cansados do que nos estava sempre acontecer, daí a razão desta distância, mas mesmo assim íamos trocando poucas palavras por msn. Mas o mais provável viria acontecer. Tanto ela, como eu, saímos da catequese, e nunca mais nos vimos, e para grande tristeza minha, no nono ano, não consegui passar para o décimo, como tal, reprovei. E com tantas turmas, em qual é que eu fui calhar? Pois, na da Inês. Logo no inicio, havia um clima estranho entre nós, mas era normal, tanto tempo sem nos vermos, mas isso viria a desaparecer. Logo no primeiro período, namoramos mais uma vez, e viria a ser a ultima. Parecia que daquela vez ia funcionar, mas estava enganado. Trocamos beijos, abraços, palavras de amor, mas não viríamos aguentar, o forte passado que tínhamos, mas isso, não acabou com a nossa amizade, que se mantém até hoje. O ano lectivo passou, olhares foram trocando, até cheguei a levar um estalo (sim Inês, ainda me lembro), mas sei que não foi por mal. E para selar o nosso amor, numa aula de Matemática como qualquer outra, já sendo eu amigo dela, ela dá-me um último beijo, que eu senti, tal como ela, que foi um beijo de despedida. O ano terminou, e meses passei sem a ver, até que ela me fez uma visita, onde eu estudo, e acreditem que foi tão bom revê-la, e voltar a sentir o seu cheiro, a ver os seus cabelos, olhos, tal como na primeira vez que a vi.

 

E pronto, não existem palavras suficientes para descrever a minha história com esta rapariga, creio que nem uma imagem conseguia descrever tudo o que nós vivemos. Mas fica aqui a marca, que a vida da voltas e voltas, e existem coisas que nunca se esquece, e tu Inês és uma delas. Mas não me vou embora, sem deixar aqui algumas palavras da Inês em relação à minha pessoa:

 

 És tão engraçado, tens sentido de humor, és simpático, patético as vezes mas isso, fazias-me rir sempre, para mim és perfeito, sempre foste, desde que te conheci”

 

P.S. Eu amo-te!

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Os meus vencedores dos óscares!

por Bruno Ferreira, em 14.02.10

Dia 7 de Março, dá-se a cerimónia da entrega dos Óscares, em que estão envolvidas várias categorias. Pois bem, faço este post, para vos dar a conhecer, a vós, o meu palpite, sobre quais vão ser os respectivos vencedores nas tais categorias. Claro que para isso, tive que ver cada filme em questão, deu trabalho, mas valeu a pena. Vamos lá então, ao que interessa.

 

Melhor Filme: Avatar ;

Melhor Realização: James Cameron ;

Melhor Actor: George Clooney;

Melhor Actriz: Gabourey Sidibe;

Melhor Actor Secundário: Matt Damon;

Melhor Actriz Secundária: Penélope Cruz;

Melhor Argumento Original: “The Hurt Locker;

Melhor Argumento Adaptado: "In The Loop";

Melhor Longa-Metragem de Animaçã: “Up”;

Melhor Filme de Língua Estrangeira: “Un Prophète”;

Melhor Direcção Artística: Avatar;

Melhor Fotografia: Avatar;

Melhor Guarda-Roupa: The Young Victoria;

Melhor Montagem: Avatar;

Melhor Caracterização: Star Trek;

Melhor Banda-Sonora Original: “The Fantastic Mr.Fox”;

Melhor Canção Original: “I’m Almost There”;

Melhores Efeitos Sonoros: Avatar;

Melhor Som: Avatar;

Melhores Efeitos Visuais: Avatar;

Melhor Documentário - Longa-Metragem: The Cove;

Melhor Documentário - Curta-Metragem: Rabbit;

Melhor Curta-Metragem de Animação: French Roast;

Melhor Curta-Metragem de Imagem Real: The Door;

 

Muito bem, aqui estão as minhas apostas, resta esperar pela noite de entregas, e talvez depois volte cá com este assunto, com uma breve revisão.

 

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Valentine's Day!

por Bruno Ferreira, em 14.02.10

Para todos aqueles que pensam que venho falar doa dia dos namorados, festejado hoje, enganam-se. Até porque penso que esse dia é só mais um, em que a mística do amor se perdeu à muito tempo, e tornou-se num dia de interesse, em que só receber os presentes dos parceiros é que interessa. Estou aqui é para falar do filme, actualmente nas salas de cinema, cujo nome é "Valentine's Day", filme este com um elenco de luxo, em que conta a história do amor existente nas diversas idades/etapas da nossa vida. Incluindo as típicas paixonetas de crianças, de idosos, de gays, etc. Sem dúvida um filme com pitadas de comédia, mas também com lições de vida, recomendo vivamente.

 

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E assim ocupo os meus tempos livres!

por Bruno Ferreira, em 11.02.10

Por vezes estando eu em casa, já cansado de estudar para testes, pego no programa Photoshop e "brinco" com ele. Como sou novo nestas andanças, ainda faço coisas de amador, mas de certo é que me dá um prazer enorme fazes estes "trabalhos", apenas limito-me a passar o tempo, em vez de andar a ocupar a minha cabeça com outras coisas. A imagem que se segue, foi uma fotografia tirada por mim, manipulada com o Photoshop, espero que gostem, e até uma próxima.

 

 

Para verem a fotografia original carreguem aqui, e para verem outros dois trabalhos, carreguem aqui e aqui.

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Eles comem tudo, desde que não tenha alho!

por Bruno Ferreira, em 05.02.10

Arranjei um tempo livre e resolvi comprar a revista "Visão" e comecei a ler a mesma na minha hora livre, durante o tempo de almoço. E lá vinha mais uma fantástica crónica do Ricardo Araújo Pereira, que passo já a cita-la e tirem vocês próprios as conclusões.

 

"Porque razão abandonaram os vampiros a Transilvânia? Por uma razão artística muito forte: porque vende.

Ao que parece, alguém se enganou com o seu ar sisudo e lhes franqueou as portas à chegada: os vampiros estão em todo o lado. Na literatura, no cinema, na televisão, aparecem vampiros a toda a hora. Saiu uma antologia portuguesa de contos com vampiros, há filmes e livros estrangeiros cheios de vampiros, e quase todos os programas de televisão incluem um vampiro: nas telenovelas, lá está um vampiro; nas séries juvenis, lá está um vampiro; nas conferências de imprensa do ministro das Finanças, lá está um vampiro.

Por que razão abandonaram os vampiros a Transilvânia e vieram povoar o resto do mundo? Por uma razão artística muito forte: porque vendem. Aparentemente, o público do início do século XXI tem um interesse sem precedentes pelos vampiros - o que, diga-se, não é fácil de perceber. Os vampiros são um monstro que não inspira particular terror. São, no fundo, um monstro totó. Gostam de sangue, mas isso também os apreciadores de cabidela, e eu não tenho medo deles. Não podem apanhar sol, como as crianças que têm a pele leitosa. Têm medo de alhos, que é das fobias mais maricas que uma pessoa pode ter. E morrem se lhes espetarem uma estaca de madeira no coração. Olha que idiossincrasia tão gira. Ao contrário do que acontece com o resto de nós, os vampiros não duram muito se lhes empalarem o coração. De resto, é um facto que desejam morder-nos o pescoço, o que não deve ser agradável. Mas, se o conseguirem, transformam-nos em vampiros imortais. Que transtorno tão grande. Um monstro que, se não tivermos cuidado, nos dá a vida eterna. Há religiões que, a troco de muito dinheiro, não oferecem metade. Por mim, não me importo de ficar com os caninos um pouco maiores se é esse o preço a pagar para viver para sempre. Nem precisam de me prometer a eternidade: perante a perspectiva da morte, até aceito ficar com a dentição da Teresa Guilherme se me derem mais duas semanas de vida.

O mais surpreendente nestes vampiros modernos é o modo como a adaptação aos tempos actuais os tornou ainda menos assustadores. Apaixonam-se com muita facilidade por raparigas humanas, o que lhes agrava as olheiras. Desenvolveram uma ética que não lhes permite fincar o dente em qualquer pescoço para saciar a fome. São monstros certinhos, que querem comportar-se como deve ser para terem uma vida social igual à das outras pessoas. São uma espécie de diabético que, em vez de tomar a injecção de insulina de vez em quando, toma um sucedâneo de sangue. Não são monstros, são pessoas doentes que querem fazer uma vida normal. É aborrecido. Os vampiros da minha infância andariam por aí a morder pescoços indiscriminadamente. A estes, só lhes falta que a ASAE apareça a proibi-los de sugar artérias em restaurantes. Bananas."

 

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